Presidente da Ameron fala sobre gestão da associação, em entrevista à Rema TV

Euma Tourinho, presidente da Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron), foi entrevistada no programa Tribuna na TV, pelo advogado e jornalista Dalton di Franco, na sexta-feira (11). O bate-papo durou cerca de 30 minutos e abordou tens sobre a Covid-19 e o Judiciário, a carreira na magistratura e a gestão da juíza, frente à Ameron que, pela primeira vez, tem uma mulher na presidência.

A presidente compartilhou que sempre gostou de estudar gestão. Em sua carreira, ela conta como experiência a função de juíza auxiliar na presidência do TJ na gestão 2018/2019, cujo presidente era o desembargador Walter Waltenberg, vítima de Covid no ano de 2020.

À época, a magistrada auxiliava no setor de precatórios, um tipo de dívida acima de 60 salários mínimos que a Fazenda Pública foi condenada a pagar ao vencedor da ação. Esse trabalho envolvia a dívida do estado, municípios e autarquias. Ela contou que essa experiência somou a outros conhecimentos necessários para qualquer administração: planejamento estratégico, gestão e conhecimento sobre orçamento.

“Eu me apaixonei ainda mais pelo assunto e isso me habilitou para gerir a Ameron porque ela me põe em contato estreito com a parte institucional, ou seja, o Tribunal, mas que facilita no trabalho de encontrar soluções para os magistrados e para a Justiça”, pontuou.

A juíza complementou que o trabalho de um juiz gestor é pensar fora da bolha. “Se a gente pensa pequeno, eu faria apenas a minha decisão. Mas se nós pensarmos sobre o impacto da sentença e compartilhar as boas práticas para agilizar ainda mais a Justiça, trata-se de um pensamento macro. Isso é gestão”, disse.

Pandemia
A pandemia de Covid-19 também foi ponto da entrevista. A presidente elogiou, mais uma vez, a atuação do Poder Judiciário de Rondônia, que sempre esteve preparado para qualquer adversidade. Em 2018, o TJRO já investia em recursos para que as audiências virtuais fossem possíveis. Além disso, o parque tecnológico da Justiça de Rondônia é referência para outros tribunais.

“Por esta razão, a Justiça de Rondônia não parou e os números que refletem nossa boa posição frente aos outros tribunais se dão, em parte, por esse investimento. A outra parcela diz respeito ao trabalho árduo dos magistrados e juízes”, disse. O TJRO foi reconhecido por três vezes com o Selo Diamente, condecoração máxima do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Euma relembrou que a pandemia implicou em continuar cuidando das pessoas e fornecer segurança sanitária. “Na pandemia, mantivemos a Justiça funcionando com índices ainda maiores. Sempre lembrávamos que haviam pessoas físicas e jurídicas se sendo afetadas. Não fechamos a justiça e quando fechamos, sempre há um juiz plantonista à disposição”, concluiu.

O apresentador Dalton di franco endossou o trabalho da justiça dizendo que chegou a participar de audiências por videoconferências e, além de ter se sentido seguro, os clientes ficaram satisfeitos.

Magistratura
A magistrada finalizou a entrevista aconselhando quem deseja seguir a carreira da magistratura, especialmente as mulheres. “Eu fui muito desencorajada e duvidaram que um dia eu pudesse ser juíza. Não existe caminho ou atalho, existe a faculdade de Direito e a perseverança. Eu estudei durante seis anos, sem fim de semana, lendo livro até no metrô. Se você quer ser juiz, vá atrás. É possível para qualquer um de nós”, concluiu.

Confira a entrevista completa:

Associação dos magistrados do Estado de Rondônia – AMERON

É uma instituição civil sem fins lucrativos, com a missão de prestar auxílio e defesa das prerrogativas da magistratura e ao seu compromisso com a construção da cidadania, estimular a cultura do direito e o aprimoramento da prestação da justiça

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